Como fazer um seguro de vida? Passo a passo completo
- Marketing 3c Seguros
- 19 de dez.
- 4 min de leitura
Falar sobre seguro de vida não é falar sobre “algo ruim”, é falar sobre planejamento, proteção financeira e tranquilidade. Ele existe para garantir que, diante de imprevistos (como falecimento, invalidez ou doenças graves, dependendo da cobertura), você e sua família não precisem lidar também com um colapso financeiro.
A boa notícia é que contratar um seguro de vida hoje é mais simples do que parece. O segredo está em fazer do jeito certo: entender necessidades, escolher coberturas adequadas e formalizar tudo com clareza. A seguir, você encontra um passo a passo completo, com orientações práticas para tomar uma decisão segura e inteligente.
O que é seguro de vida e como ele funciona

O seguro de vida é um contrato com uma seguradora em que você paga um valor (prêmio) e, em troca, recebe coberturas que podem indenizar você (em vida) ou seus beneficiários, conforme as condições previstas na apólice.
Seguro de vida paga só em caso de morte?
Não. Dependendo do plano, pode incluir coberturas como:
Invalidez (por acidente ou doença, conforme regra do produto)
Doenças graves
Diária por internação ou incapacidade temporária
Assistências (funeral, orientação médica, telemedicina, etc.)
Ou seja: muitas modalidades protegem você enquanto está vivo, não apenas a família.
Passo a passo: como fazer um seguro de vida
Defina o objetivo do seguro
Antes de olhar preços, responda:
Você quer proteger a família em caso de falecimento?
Quer cobertura para invalidez e impacto na renda?
Quer reforçar um planejamento financeiro (educação dos filhos, quitação de dívidas, sucessão)?
É para proteger só você, ou também cônjuge/filhos/sócio?
Quanto mais claro o objetivo, mais fácil acertar na contratação.
Dica prática
Pense no seguro como um “colchão financeiro” para cobrir:
despesas mensais por um período (ex.: 12 a 36 meses)
dívidas (financiamento, empréstimos)
custos imediatos (funeral, inventário, mudança de rotina)
Levante seu orçamento e o valor ideal de cobertura
O valor de cobertura (capital segurado) precisa ser proporcional à sua realidade.
Como estimar o capital segurado
Uma forma simples (não única) é:
Renda mensal x 12 a 36 meses (para garantir transição da família)
dívidas (saldo devedor)
objetivos (ex.: faculdade dos filhos)
Se você é autônomo, empresário ou tem renda variável, a proteção costuma ser ainda mais relevante.
Escolha as coberturas essenciais para o seu perfil
A “melhor apólice” é a que resolve seu problema, não a mais cara.
Coberturas mais comuns
Morte (natural e/ou acidental): protege beneficiários
IPA (Invalidez Permanente por Acidente): indeniza em caso de sequelas permanentes por acidente
IFPD/ILPD (invalidez por doença): regras variam por produto; leia com atenção
Doenças graves: pagamento em diagnóstico (conforme condições)
DIT (Diária por Incapacidade Temporária): muito usada por autônomos e profissionais liberais
Defina beneficiários com atenção (e revise periodicamente)
Os beneficiários são quem receberá a indenização (quando aplicável).
Boas práticas
Indique beneficiários com nome e percentual
Atualize após mudanças (casamento, separação, nascimento de filhos)
Evite deixar “para depois”: isso é parte central do processo
Compare seguradoras, condições e custo-benefício
Não compare apenas “quanto custa por mês”. Compare:
coberturas e valores
carências (se houver)
franquias e critérios (quando aplicável)
exclusões (situações não cobertas)
reajustes e regras de renovação
reputação e qualidade de atendimento
Atenção a um erro comum
Planos muito baratos podem ter capital segurado baixo ou coberturas limitadas. O objetivo é proteção real, não só “ter um seguro”.
Faça a proposta e a avaliação de risco (subscrição)
Ao contratar, você preencherá uma proposta com informações como:
idade, profissão, renda
hábitos e histórico de saúde (questionário)
práticas esportivas de risco (se houver)
Em alguns casos, a seguradora pode solicitar exames, laudos ou informações adicionais. Isso é normal: é como “calibrar” o risco para precificar corretamente.
Leia a apólice com cuidado antes de finalizar
Esse é o passo que separa uma contratação segura de uma dor de cabeça futura.
O que conferir na apólice
capital segurado e coberturas contratadas
vigência e regras de renovação
carências e períodos de cobertura
exclusões gerais e específicas
regras de acionamento (documentos, prazos, condições)
Se algo estiver confuso, peça explicação por escrito (corretor/consultor).
Pague corretamente e mantenha seus dados atualizados
Seguro é um contrato ativo: se houver atraso recorrente, pode haver suspensão/cancelamento conforme regras do produto.
Mantenha atualizado:
endereço e contatos
beneficiários
mudança de profissão/atividade (se relevante)
dados bancários de pagamento
Documentos normalmente solicitados
Pode variar, mas em geral:
documento de identificação (RG/CNH) e CPF
comprovante de residência
informações de renda/ocupação (em alguns casos)
questionário de saúde preenchido
exames/relatórios (quando solicitados)
Dicas para contratar com segurança e evitar armadilhas
Priorize clareza, não “promessas”
Desconfie de discurso sem explicação de:
exclusões
limites
carências
regras de invalidez/doenças graves
Ajuste o seguro ao seu momento de vida
Solteiro sem dependentes: foco pode ser invalidez/renda
Com filhos: foco em capital para sustentar a família
Empresário: proteger sócio, empresa e continuidade operacional
Revise o seguro pelo menos 1x por ano
Mudou renda, família, dívidas ou objetivos? O seguro deve acompanhar.
Conclusão
Fazer um seguro de vida é um dos passos mais inteligentes de planejamento financeiro: ele protege quem você ama, preserva seu patrimônio e reduz o impacto de imprevistos que podem desorganizar anos de construção.
Com um passo a passo bem-feito, objetivo claro, coberturas adequadas, beneficiários definidos e apólice revisada, você contrata com segurança, transparência e confiança. No final, seguro de vida não é custo: é estratégia de proteção.





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